segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Apenas o Fim
Assisti um longa nacional muito bem produzido e principalmente roteirizado, como há muito não via. Tentando fugir dos clichês e seus sinônimos, mas é impossível negar que foi o melhor filme nacional que vi nos últimos tempos.
É um Romance (não queira me matar agora...) que foge totalmente do começo meio e fim esperado e principalmente daquela melação inspirada em filmes Hollywoodiano. É composto apenas por um diálogo do casal central que decidem terminar o relacionamento.
A sacada do filme está nesse diálogo, pois ludridia total com a expectativa do telespectador. Afinal a primeira cena é composta pela menina toda bonitinha; com seu all star vermelho, seu óculos de sol tendência, seu shorts curto combinando com a blusinha da última moda; que namora o menino nerd; do cabelo bagunçado, da vasta barba mal feita, com seu óculos de grau retrô, sua camiseta pólo de listras grossas combinando com seu, também, all star só que da cor verde.
O que se espera de um casal de vinte anos com esse estereótipo?
(Cheguei onde queria)
Eles conversam sobre Filosofia, relacionam gostos e temas atuais com alguns fatos históricos. Adoram tecnologia, o menino é apaixonado pelas últimas versões de video-game, a menina ainda não conseguiu se desprender do super nintendo. O menino declara seu amor para namorada fazendo analogias ao Mc Donald´s, a personagens de clássicos desenhos - para citar um Corrida Maluca - e a fatores nunca antes imaginados (pelo menos por mim não!).
O que eles são? Estudantes de cinema. Mas antes disso, eles são jovens que teimam e não aceitam tudo o que é imposto. Que querem ter a própria opinião sobre o que é a vida, e questionar sobre os sentimentos, pois nem tudo o que foi descoberto e ensinado é o veredito.
Para aumentar ainda mais meu encanto, o longa foi encerrado com a música (Pois É) dos meus barbudos preferidos.
ps: Quem se interessou para assistir, o título do post é o nome do filme. Caso queira ler a sinopse: só clicar.
ps¹: rolando no som último cd do Los Hermanos - Quatro.
=]
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Pensamentos Soltos sobre o Século XXI
A sociedade busca no status e aparência o que não possui na personalidade e caráter.
É comum vermos de forma geral pessoas dando atenção exclusiva somente para beleza. Investindo milhares de reais em plástica para modificar isso ou aquilo, mas não gastar sequer um centavo para sua formação como cidadão. Exemplo? Veja uma entrevista ou tente conversar com as mulheres frutas (você pode escolher, tem a Morango, a Melancia, a Jaca) e perceberá que quando abrem a boca nada construtivo e belo é proferido, dizem somente futilidades berando ao ridículo.
O século XXI é conhecido como a era da informação e caracterizado como o século que “acontece tudo ao mesmo tempo agora”. Porém essa busca constante pelo novo, e consequentemente pelo reconhecimento, distorcem a idéia central; como por exemplo rever determinados valores humanos; tornando a sociedade escrava de sua própria existência e realidade, pois não consegue enxergar além do próprio umbigo.
Pode-se dizer que realmente este tempo em que vivemos é privilegiado. Por tantas descobertas, modificações e inovações no quesito facilitar o dia-a-dia. Mas fica a controvérsia, tudo isso para quê? Mais tempo a favor do quê? De que forma são administrados as horas, os dias, a vida?
A beleza é efêmera, entretanto a inteligência e a busca incessável pela sagacidade é perdurável.
#ficadica
É comum vermos de forma geral pessoas dando atenção exclusiva somente para beleza. Investindo milhares de reais em plástica para modificar isso ou aquilo, mas não gastar sequer um centavo para sua formação como cidadão. Exemplo? Veja uma entrevista ou tente conversar com as mulheres frutas (você pode escolher, tem a Morango, a Melancia, a Jaca) e perceberá que quando abrem a boca nada construtivo e belo é proferido, dizem somente futilidades berando ao ridículo.
O século XXI é conhecido como a era da informação e caracterizado como o século que “acontece tudo ao mesmo tempo agora”. Porém essa busca constante pelo novo, e consequentemente pelo reconhecimento, distorcem a idéia central; como por exemplo rever determinados valores humanos; tornando a sociedade escrava de sua própria existência e realidade, pois não consegue enxergar além do próprio umbigo.
Pode-se dizer que realmente este tempo em que vivemos é privilegiado. Por tantas descobertas, modificações e inovações no quesito facilitar o dia-a-dia. Mas fica a controvérsia, tudo isso para quê? Mais tempo a favor do quê? De que forma são administrados as horas, os dias, a vida?
A beleza é efêmera, entretanto a inteligência e a busca incessável pela sagacidade é perdurável.
#ficadica
ps: Ao som do Tio Chico Science, não poderia ser diferente né?!
=]
=]
Assinar:
Postagens (Atom)