domingo, 24 de maio de 2009
A Base das Minhas Conquistas!
Quando eu era criança, a minha meta era conseguir alcançar o pé no chão, sentada no sofá.
Um pouco maior, o meu objetivo era conseguir pedalar na minha bicicletinha roxa, sem precisar da ajuda do meu Pai.
Assim que fui alfabetizada, o meu propósito era ler sem precisar parar, e ficar juntando as sílabas.
A primeira vez que me deparei com uma fórmula matemática, o meu maior sonho era conseguir decorá-la.
Admirava os músicos por tocar violão sem olhar para suas mãos, marcar o tempo de cada nota no pé, e ainda saber a posição de cada acorde.
Uma amiga me convidou para fazer parte de um canal de televisão, onde a programação é feita apenas por voluntários. Eu almejava manusear e entender tudo o que era me passado.
Assim que entrei no carro, o delegado olhou para mim e me mandou dar início no exame. Tudo o que mais queria era escutar: Parabéns! Você passou.
Nesse exato momento enfrento muitos anseios que às vezes me parecem inatingíveis. Como andar de bicicleta aos quatro anos de idade. Ou conseguir resolver uma equação do segundo grau.
Mas olhando minha caminhada que se deu inicio em 1.990, percebo que é mais um passo que darei rumo à conquista. Daqui algum tempo vou olhar para trás e pensar: “Ah! Fala sério, eu realmente achei que não fosse realizar isso?!”.
Afinal, eu sou movida por desafios e você?
=]
quinta-feira, 14 de maio de 2009
O Desafio!
Eu, que adoro um desafio, abracei a causa, e o resultado deu nisso:
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Por que me deixaste assim?
Não vê que a minha alma se amargura
Quando estais longe de mim
Perco-me em meus pensamentos
Sonhando voltar para realidade
Mas o que vejo é apenas meu sofrimento
Tentando enganar a saudade
Meu juramento hei de cumprir
Sobre a promessa que me foi lançada
Você saberá quando eu sair
Procurarei-te sem medo minha amada
De todo esse tempo colherei a migalha
Pois nunca será minha vocação, e por você
Ganha-se a vida, perde-se a batalha.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Uma Viagem... Apenas Uma Viagem...
Saí da empresa, super feliz, pois minha turma foi dispensada mais cedo. E saí correndo também, afinal minha sina é QUASE perder o ônibus que sempre pego.
No momento que sentei, meu encosto foi totalmente para trás (outra sina minha referente a ônibus, é sempre sentar nos bancos quebrados primeiro). Mudei de lugar, e de cara percebi que não mudaria o meu desconforto. Mas insisto em não escutar meu sexto sentido.
O cara que estava sentado na minha frente, estava com seu encosto praticamente na minha perna, e com a janela “arreganhada”. Tudo bem até aí. Afinal, quem mandou eu não escutar meu sexto sentido.
Só que o sol estava totalmente no meu rosto, e eu no auge da conversa com os amigos de trabalho, nem percebi que puxei a cortininha que protegia o rosto do cara. E nisso ele virou e disse com aquela expressão super simpática: “A SUA CORTINA É AQUELA”. E puxou a dele para frente novamente.
Eu fiquei super sem graça, pois não havia feito por mal. E durante o caminho, eu tive que vir encostada no banco dele, já que queria fazer parte da conversa e conseguir enxergar as meninas que eu conversava.
Quando eu menos espero, sinto alguém bater na minha mão, e no que olho, levo de encontro: “VOCÊ TIRA A SUA MÃO DAÍ, PORQUE ESTÁ ME ATRAPALHANDO.”.
Tirei minha mão, e senti algo subir e descer em mim. Sinônimo de que queria rasgar o verbo com o filho de uma... BOA MÃE! Me segurei ao máximo, não quis mais me concentrar na conversa do pessoal do trabalho, e só conseguia pensar: “Pensa que ele é um feiticeiro, se você falar alguma coisa pra ele, ele pode fazer mal pra você. Se concentre Mirela, e não esqueça: ELE É UM FEITICEIRO”. Idiota o pensamento? Sem dúvida alguma, mas deu resultado.
A hora que desci do ônibus, a raiva reinava sobre mim, porque na verdade eu queria ter olhado para aquele rostinho lindo, e ter dito: “Não sei se VOCÊ percebeu meu querido, mas VOCÊ está em um ônibus assim como eu, e tem os mesmos direitos que eu tenho, até porque ambos pagaram por essa viagem. Agora se VOCÊ quer conforto meu bem, por que não começa a andar de carro?!”.
Sabe, eu sei que ele estava no espaço dele, mas educação não custa nada. E outra, às vezes deixar o egoísmo de lado e ser mais sociável deixa o ambiente um pouco menos estressante. Não precisava ter colocado o encosto quase na minha perna, e se ele não tivesse feito isso, eu não precisaria colocar o meu braço posteriormente. Afinal, não era só ele que estava cansado.
Fatos como esses realmente me tiram do sério. Percebo que falta um abismo para alguns brasileiros se evoluírem como pessoas. E depois alguns têm a cara de pau de exigir isso e aquilo; do emprego, do salário, do cônjuge, dos filhos; e não se tocam que não têm o mínimo para tal.
O Lula e seu governo, prega tanto sobre educação. E pergunto eu: Do que adianta uma pessoa ter formação, se não tem instrução. Se não sabe pensar (uma vez pelo menos) coletivamente. Se não sabe se portar como um cidadão?!
Investimento em vão, pois antes de exigir uma boa formação e ajuda do governo, muitos brasileiros deveriam exigir boa educação e ter essa ajuda dos pais.
Mirela no seu mundo de contos de Fadas... Brasil no seu mundinho SUBdesenvolvido.
domingo, 10 de maio de 2009
Minha Missão
Sim, eu sou apaixonada pela minha AVÓ!
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O Que a Gente Precisa?
Não foi pra balada, nem para ir ao cinema, e cheguei até recusar aquele chopinho com as amigas para colocar a “fofoca” em dias.
Me reservei para assistir a gravação do primeiro DVD da Vanessinha (aqueles que cogitarem Vanessa Camargo, eu juro que corto a cabeça fora, e sem dó), gravado ao vivo em Paraty, no final do ano passado.
Eu conheci a cantora através de uma professora; professora não, amiga; ou melhor, os dois. De princípio era professora, mas com o tempo e envolvimento nos tornamos grandes amigas.
Enfim, ela comentou da Vanessa e eu disse que não conhecia. Falou para eu pesquisar e procurar o trabalho dela que não me arrependeria, já que havia comentado que adorava MPB.
Quando eu vi a foto da Vanessa de cara pensei: “A Fer deve está de brincadeira comigo né!? Olha só para essa mulher, ela carrega uma samambaia na cabeça.” Logo em seguida escutei “Não me deixe só” o coração bateu mais forte era sinal de amor a primeira escuta (tempos depois a música estourou nas rádios).
Deixei o “pré-conceito” de lado e fui procurar saber mais sobre aquele ser tão peculiar. Assim que acabei de escutar “Viagem” começa... Com um som dedilhado, uma melodia que coloca você dentro da música... Quando menos percebe está totalmente emocionada, e envolvida com o momento, com o som. E se pega falando junto com a letra, mesmo sem ter ninguém (sinônimo de solteira), mesmo tendo 15 anos (minha idade na época) “Case-se comigo”.
A partir daí o processo foi mais rápido, pois havia aceitado para mim que aquela cantora era diferente do que estava acostumada escutar; aquelas letras eram totalmente diferentes das que estava acostumada a ler, ouvir e cantar.
Apesar da aceitação algo em mim continuava relutante. Mesmo com ela cantando “Música”. Mesmo me relatando o “Ano de 1890”. E me dizer “Ainda bem” por não ter “Onde ir”.
Faltava algo. Falta esta que veio com um simples “Sim”.
Estava eu, andando no corredor de casa, quando a Vanessa vocaliza: “Dararararara...”. Parei, curiosa para saber o que vinha, quando entra: “Como pode ser, gostar de alguém...”. Sentei e analisei a arte por mais de cinco minutos, mesmo ela não tendo todo esse tempo.
Em seguida corri na internet e peguei o violão. Todos os lugares que freqüentava; no luau que fiz em comemoração aos 18 aninhos de idade, no churrasco de família, quando vinham amigos em casa; cantava essa música, e assim que acabava a maioria queria saber o nome da música e quem cantava.
Fiz isso para divulgar (antes da novela global). Pois depois dessa música não precisei de mais nada para aceitar Vanessa da Mata. Mas o melhor estava por vir. Ganhei de presente de aniversário o CD da aceitação, o CD do “Sim”. Só para comprovar o que já estava convicto.
Para aqueles que acharam que a música que indicarei do CD é a “Amado” erraram. “Boa sorte” para vocês, porém não é essa. Mas, sim “Ilegais”.
Quanto à gravação do DVD, imagem os ritmos: reggae, samba, e aquele toque especial de Bossa Nova. Aglutinados. Contando com a participação de dois jamaicanos.
Em suma, como diz minha chefinha: “É tudo junto e misturado ao mesmo tempo”.
Computador é uma beleza (para não falar outra coisa) pois quando você precisa que ele colabore ele pifa, sim pifa, e o que é melhor sem nenhum "aviso prévio". E por conta disso, tive que escrever minha humilde opinião em um papel, em pleno feriado. Agora que ele voltou a ativa (depois de desembolsar uma boa quantia para seu médico) posso publicar meu texto em paz. Espero que não tenha nenhuma surpresa assim que clicar no publicar.
Pessoal, caso vocês se interessem pelas músicas que cito durante o texto e resolverem clicar para conhecê-las, eu peço por favor, que vocês só levem em consideração a música mesmo, porque a maioria dos "clipes" são horríveis (é melhor avisar né?!). Juro que tentei pegar os melhorezinhos, pois foi difícil achar os oficiais. Agora para você que viu os clipes deve tá pensando: "Imagine os piores?!". No que respondo: "Imaginee, se tiver coragem!".
=]