Não foi pra balada, nem para ir ao cinema, e cheguei até recusar aquele chopinho com as amigas para colocar a “fofoca” em dias.
Me reservei para assistir a gravação do primeiro DVD da Vanessinha (aqueles que cogitarem Vanessa Camargo, eu juro que corto a cabeça fora, e sem dó), gravado ao vivo em Paraty, no final do ano passado.
Eu conheci a cantora através de uma professora; professora não, amiga; ou melhor, os dois. De princípio era professora, mas com o tempo e envolvimento nos tornamos grandes amigas.
Enfim, ela comentou da Vanessa e eu disse que não conhecia. Falou para eu pesquisar e procurar o trabalho dela que não me arrependeria, já que havia comentado que adorava MPB.
Quando eu vi a foto da Vanessa de cara pensei: “A Fer deve está de brincadeira comigo né!? Olha só para essa mulher, ela carrega uma samambaia na cabeça.” Logo em seguida escutei “Não me deixe só” o coração bateu mais forte era sinal de amor a primeira escuta (tempos depois a música estourou nas rádios).
Deixei o “pré-conceito” de lado e fui procurar saber mais sobre aquele ser tão peculiar. Assim que acabei de escutar “Viagem” começa... Com um som dedilhado, uma melodia que coloca você dentro da música... Quando menos percebe está totalmente emocionada, e envolvida com o momento, com o som. E se pega falando junto com a letra, mesmo sem ter ninguém (sinônimo de solteira), mesmo tendo 15 anos (minha idade na época) “Case-se comigo”.
A partir daí o processo foi mais rápido, pois havia aceitado para mim que aquela cantora era diferente do que estava acostumada escutar; aquelas letras eram totalmente diferentes das que estava acostumada a ler, ouvir e cantar.
Apesar da aceitação algo em mim continuava relutante. Mesmo com ela cantando “Música”. Mesmo me relatando o “Ano de 1890”. E me dizer “Ainda bem” por não ter “Onde ir”.
Faltava algo. Falta esta que veio com um simples “Sim”.
Estava eu, andando no corredor de casa, quando a Vanessa vocaliza: “Dararararara...”. Parei, curiosa para saber o que vinha, quando entra: “Como pode ser, gostar de alguém...”. Sentei e analisei a arte por mais de cinco minutos, mesmo ela não tendo todo esse tempo.
Em seguida corri na internet e peguei o violão. Todos os lugares que freqüentava; no luau que fiz em comemoração aos 18 aninhos de idade, no churrasco de família, quando vinham amigos em casa; cantava essa música, e assim que acabava a maioria queria saber o nome da música e quem cantava.
Fiz isso para divulgar (antes da novela global). Pois depois dessa música não precisei de mais nada para aceitar Vanessa da Mata. Mas o melhor estava por vir. Ganhei de presente de aniversário o CD da aceitação, o CD do “Sim”. Só para comprovar o que já estava convicto.
Para aqueles que acharam que a música que indicarei do CD é a “Amado” erraram. “Boa sorte” para vocês, porém não é essa. Mas, sim “Ilegais”.
Quanto à gravação do DVD, imagem os ritmos: reggae, samba, e aquele toque especial de Bossa Nova. Aglutinados. Contando com a participação de dois jamaicanos.
Em suma, como diz minha chefinha: “É tudo junto e misturado ao mesmo tempo”.
Computador é uma beleza (para não falar outra coisa) pois quando você precisa que ele colabore ele pifa, sim pifa, e o que é melhor sem nenhum "aviso prévio". E por conta disso, tive que escrever minha humilde opinião em um papel, em pleno feriado. Agora que ele voltou a ativa (depois de desembolsar uma boa quantia para seu médico) posso publicar meu texto em paz. Espero que não tenha nenhuma surpresa assim que clicar no publicar.
Pessoal, caso vocês se interessem pelas músicas que cito durante o texto e resolverem clicar para conhecê-las, eu peço por favor, que vocês só levem em consideração a música mesmo, porque a maioria dos "clipes" são horríveis (é melhor avisar né?!). Juro que tentei pegar os melhorezinhos, pois foi difícil achar os oficiais. Agora para você que viu os clipes deve tá pensando: "Imagine os piores?!". No que respondo: "Imaginee, se tiver coragem!".
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2 comentários:
Comigo foi a mesma coisa, amor à primeira escuta. Vanessa é apaixonante. Além de ter uma voz doce e letras belíssimas, ela é a simpatia em pessoa. Eu já tive a sorte de entrar em seu camarim duas vezes e pude comprovar isso.
Eu não sou de imprensa, nem do fã-clube. É que quando tem show no TCA (Teatro Castro Alves) aqui em Salvador, normalmente, os artistas recebem os fãs no camarim. E eu tive a oportunidade de ir a dois shows de Vanessa lá e consegui entrar nas duas vezes. Uma foi em 16/09/2007 e a outra em 27/06/2008. Depois coloco as fotos para você ver. Ela é um doce de pessoa mesmo.
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