Tudo encaminhava para ser a mesmice de sempre: acordar, comer, esperar Mamãe chegar, dar uma fuçada na rede, deitar com Mamãe na sala (com direito a Lilica em cima da minha barriga), ver TV, encher a paciência da Tata, voltar a fuçar novamente na rede e dormir.
Só que teve um detalhe que fez toda a diferença, tive que sair de casa para levar o remédio para vovó na casa dela. Resolvi ir de bicicleta, pois assim que saísse de lá aproveitaria para dar uma andada em alguns lugares que me fazem bem, aqui na minha cidade, (sim, têm lugares aqui em Santa Bárbara que me fortalecem, por incrível que pareça) já que eu estava precisando espairecer.
No caminho até a casa da D. Hilda parei na padaria e comprei alguns docinhos que imaginei que ela gostaria. Cheguei na casa dela, com minha bicicletinha e com a sacola na mão, assim que ela me viu abriu aquele “sorrisão” - que faz a gente se sentir o ser mais amado da face da terra – e mandou-me entrar.
Conversa vai, conversa vem, e eu observava aquela senhora de oitenta anos olhando para mim, e só me vinha na cabeça o filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Pois há dezoito anos, era ela quem ia em casa, era ela que ligava quando chovia perguntando se eu estava com medo, era ela quem cuidava de mim. Fiquei ainda mais encantada por aquela mulher, me apaixonei ainda mais. (Mas a D. Hilda merece um post especialmente à ela, então pararei por aqui).
Saí de lá com mais vigor, mas ainda sentia que precisava de mais. Então percorri o caminho que faz eu repensar na vida e no que eu quero. Ao som de Luiza Possi (sim, não saio de bicicleta sem a presença do meu mp5) desci uma ladeira, berrando o que escutava e observando o que estava ao meu redor - a natureza. Logo em seguida desci da bicicleta e percorri de a pé um longo caminho, onde só tinha eu, minha bicicleta, meu mp5, e a natureza.
A rota final do “caminho da reflexão” foi parar em uma árvore – árvore essa que frequento desde criança, quando brigava com meus pais é lá que ia chorar, quando estava feliz é para lá que eu ia também, e para completar, era lá que me encontrava com meus ‘paqueras’- encostar a bicicleta e subir nessa árvore. Fiquei por longos minutos ali, só pensando e escutando meu mp5. A parte mais encantadora disso tudo, foi quando começou a tocar “O Vento” e acreditem ou não, mas começou a dar uma corrente de ar mais forte. Parecia que a natureza dizia para mim: “Não se preocupe demais com as coisas materiais, pois o que te dá mais felicidade, você não precisa comprar”.
*Alguns amigos, têm certeza que quando eu entrar na faculdade virarei hippie. Não nego, nem concordo. Mas uma coisa é certa, assim que cheguei em casa adorei entrar debaixo do chuveiro e tomar aquele banho abençoado.
=]
Só que teve um detalhe que fez toda a diferença, tive que sair de casa para levar o remédio para vovó na casa dela. Resolvi ir de bicicleta, pois assim que saísse de lá aproveitaria para dar uma andada em alguns lugares que me fazem bem, aqui na minha cidade, (sim, têm lugares aqui em Santa Bárbara que me fortalecem, por incrível que pareça) já que eu estava precisando espairecer.
No caminho até a casa da D. Hilda parei na padaria e comprei alguns docinhos que imaginei que ela gostaria. Cheguei na casa dela, com minha bicicletinha e com a sacola na mão, assim que ela me viu abriu aquele “sorrisão” - que faz a gente se sentir o ser mais amado da face da terra – e mandou-me entrar.
Conversa vai, conversa vem, e eu observava aquela senhora de oitenta anos olhando para mim, e só me vinha na cabeça o filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”. Pois há dezoito anos, era ela quem ia em casa, era ela que ligava quando chovia perguntando se eu estava com medo, era ela quem cuidava de mim. Fiquei ainda mais encantada por aquela mulher, me apaixonei ainda mais. (Mas a D. Hilda merece um post especialmente à ela, então pararei por aqui).
Saí de lá com mais vigor, mas ainda sentia que precisava de mais. Então percorri o caminho que faz eu repensar na vida e no que eu quero. Ao som de Luiza Possi (sim, não saio de bicicleta sem a presença do meu mp5) desci uma ladeira, berrando o que escutava e observando o que estava ao meu redor - a natureza. Logo em seguida desci da bicicleta e percorri de a pé um longo caminho, onde só tinha eu, minha bicicleta, meu mp5, e a natureza.
A rota final do “caminho da reflexão” foi parar em uma árvore – árvore essa que frequento desde criança, quando brigava com meus pais é lá que ia chorar, quando estava feliz é para lá que eu ia também, e para completar, era lá que me encontrava com meus ‘paqueras’- encostar a bicicleta e subir nessa árvore. Fiquei por longos minutos ali, só pensando e escutando meu mp5. A parte mais encantadora disso tudo, foi quando começou a tocar “O Vento” e acreditem ou não, mas começou a dar uma corrente de ar mais forte. Parecia que a natureza dizia para mim: “Não se preocupe demais com as coisas materiais, pois o que te dá mais felicidade, você não precisa comprar”.
*Alguns amigos, têm certeza que quando eu entrar na faculdade virarei hippie. Não nego, nem concordo. Mas uma coisa é certa, assim que cheguei em casa adorei entrar debaixo do chuveiro e tomar aquele banho abençoado.
=]
2 comentários:
Isso é que vem ser uma vida difícil!
parece a minhaaa!
aEIUAheiaHEIUHaiuehAIUHE
faleço com Você Mirela ;D Mas, o meu é direito sem lilica encima de mim \o/
Viva sua vó. Todos os dias. Beijo.
Postar um comentário