Se alguém me pedisse para resumir o ano de 2010 em uma palavra, eu diria: INTENSO.
O ano foi tão extraordinário, tão inusitado, emocionante que a cada mês que passava eu pensava: "Meu! Acho que já vou escrever minha retrospectiva deste ano..."
Não representou para mim apenas um número diferente, mas um jeito de viver e pensar diferente. Foi o primeiro ano que não controlei o meu futuro e projetos, só planejei o presente e projetei a felicidade no agora.
Através disso amei, amei em silêncio mas amei de verdade. Amei a pureza do amor na sua mais complexa essência. Amei a vida, amei as cores, amei os sons. Me entreguei e embriaguei neste sentimento que ao término desse parágrafo novamente se tornará apenas o silêncio.
Conquistei um estágio super foda em uma agência de Comunicação Digital, onde em três meses eu aprendi o que desconhecia em 19 anos. Tive que abandonar o barco por forças maiores.
Já que citei forças maiores, umas das frases que mais me marcou neste ano veio de uma pessoa muito querida, que disse: "Mi, quando a gente não pára para vida, a vida pára para gente". Veio exatamente no momento em que eu estava em fase de transição e havia acabado de sofrer um acidente de moto. Naquele momento era o presente pedindo para eu tomar uma decisão e tomei.
Dediquei o segundo semestre do meu ano apenas para os estudos, me estressei, briguei, chorei e também conquistei uma vaga para 2ª fase do vestibular da Unicamp.
(calma Mãe! Já vou arrumar minha mala)
Meus desejos para 2011? Infelizmente terei que revelar só em 2011, pois caso contrário ficarei para trás na ceia de Reveillon da família...
(Tá Mãe, já sei que se não desligar o computador agora, você puxará a tomada e perderei tudo, também já sei que se não arrumar minha mala agora, você me deixará sozinha em casa, enquanto a família inteira estará na praia, mas por favor, VOCÊ PODE PARAR DE BERRAR?)
CONTINUA...
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Nunca gostei do
.
Sempre preferi as
...
Mas
. ou ...
ps: resgantando do fundo do baú... Tio Lulu Santos!
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Misto de poesia e canção. A garota do chinelo havaiana e do all star sujo. Complexa e confusa como Clarice Lispector, intensa e apaixonada como o Poetinha. Adepta do empirismo, na sua ideologia central, e admiradora de Nietzsche.
Amante da primeira arte. Insaciável pesquisadora de músicas e artistas varguardistas ou daqueles que deixaram seu representativo legado. Sua maior diversão é tocar violão. Troca uma balada por um filme e vê no cinema uma libertação.
Considera o controle remoto a maior invenção. Chocolate e café são seus vícios. Seu amor maior é pela avó e pelo cão. Enxerga sua família como a base de tudo. Aos amigos dedica a mais sincera amizade e proteção.
Troca coca-cola por fanta. O soco pelo beijo. A palavra pelo olhar. O choro pelo sorriso. Se encanta muito fácil. Ama muito rápido. Se dedica muito fácil. Se alegra muito rápido.
É Palmeirense por educação. Adora esportes por vocação. Assiste Simpsons. Discute política e economia. Não suporta ignorância. Não dá para moda atenção. É desastrada, engraçada e desajeitada.
Tudo em uma só proporção.
ps: Não sabia que uma definição de mim mesma por eu própria (HAHAHA) seria tão difícil - isso porque a idéia já estava sendo trabalhada faz algum tempinho - duvida? Então tente fazer! rs
ps¹: Minha mais recente descoberta Tulipa Ruiz, deixo para vocês "Efêmera" que é o carro chefe e o nome do CD, mas se tiver oportunidade escute o CD inteiro, garanto que valerá a pena
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Me diga quando?
Será amanhã, daqui dois meses talvez quatro anos?
Sendo décadas eu prometo estar no lugar marcado
Mas me diga quando.
Me diga quando?
Deixará o orgulho e admitirá o que sente
Aproveiterá o tempo para viver
Abdicando do seu dicionário a razão para esquecer.
Me diga quando?
Sentir minha falta, pensar em mim, tentar não lembrar
Sorrir para disfarçar a dor
Chorar para não se entregar.
Me diga quando?
A ausência aumentar o sofrimento alastrar
Você desistir do não e lembrar o sim
Abrir as portas para novos caminhos.
Me diga quando?
Me diga quando?
Me diga quando?
Me diga quando?
Me acorde, por favor...
ps: Todos os dias antes de ir para cama, sempre deito um pouco na rede para ficar olhando o céu, dias desses tirei a foto acima. Gostei tanto que resolvi postar. rs
ps¹: Acho que será a primeira música internacional que indicarei aqui e nada melhor do que "Inaudible Melodies" do Jack Johnson para estreiar.
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Excelentíssimo Ministro da Educação peço encarecidamente que respeite as pessoas que o senhor representa, já que honrar e trabalhar da melhor maneira no cargo que lhe foi concedido é pedir demais. O que ocorreu com o ENEM de 2009 e 2010 é o melhor exemplo disso.
Em 2009 me preparei o ano inteiro para prestar a tão revolucionária prova, cheguei a ter aulas aos sábados e domingos, nos dois períodos. Toda essa preparação, para controlar o nervosismo e melhor assimilar o conhecimento. Quando me senti preparada veio a notícia de que a prova havia sido cancelada devido ao vazamento das questões.
Em 2010 vocês pregavam que acompanhariam o processo da composição da prova com todo cuidado e atenção, mas toda essa declaração não passou da teoria. Pois novamente vocês erraram e quem se enfeitou de palhaço foram nós, os jovens.
Não cumpriram o mínimo - que era o dever - e exigiram de nós o máximo. Devo ressaltar que a atitude de proibição do uso do lápis para resolução da prova foi no mínimo ridícula, pois não havia folhas suficientes para o rascunho das respostas das questões de Exatas e muito menos para redação.
Se vocês querem renovar no quesito Educação, eu apoio, concordo que precisa ser feito algo para mudar o quadro atual do processo para se ingressar na Universidade. Mas isso não significa que aceito ser o rato de laboratório de vocês.
Se o senhor e seus parceiros não têm capacidade para realização de uma prova nacional, não faça, é melhor ser criticado por não fazer do que realizar de um jeito não adequado, não justo. Vocês estão trabalhando com pessoas, não com marionetes. Provas como a que o ENEM representa não é apenas um caderno com 180 questões, mas todo um projeto de vida envolvido, que depende da resolução desse caderno.
Não brinque e não menospreze a capacidade daqueles que um dia podem representar o senhor.
Atenciosamente.
Mirela.
ps: Voltei ao mundo digital, agora estou esperando sair a lista dos convocados para a segunda fase dos vestibulares que prestei. Enquanto não sai, aproveitarei as minhas mini férias. rs
ps²: Resgatei uma música do Tio Chico, conversando com meu professor de História durante a aula sobre ditadura, na verdade a música não é do Tio Chico, mas sim do seu pseudônimo "Julinho", compartilho com quem por ventura passar por aqui "Jorge Maravilha".
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O tempo mais do que nunca se tornou primordial para o êxito em meus planos, e é por conta dele que escrevo este texto.
Decidi entrar em recesso com o mundo cibernético.
Falta menos um mês para eu ser testada. Colocar em prática tudo que aprendi ao longo desses dez meses. Tudo que enfrentei, batalhei, desisti para estar nesta situação em que me encontro.
Sinto-me como qualquer vestibulanda: que não estou preparada, que não estudei tudo o que precisava ou o que deveria. Porém, com todos esses anseios, encararei ele de novo, acenderei a luz e definitivamente acabarei com o tal fantasma, conhecido como vestibular.
Por conta disso abdicarei das horas que passo atualizando minhas redes sociais. Tentei fazer com que não precisasse disso, mas não foi possível. Tenho que reconhecer que essa abstenção é extremamente necessária.
Aos amigos apenas virtuais, vejo nesta ocasião a oportunidade de nos conhecermos no mundo real. #ficaoconvite.
E aos amigos reais garanto que não fugirei (por enquanto! rs) e que não ficarei no meu quarto trancada 24h estudando, portanto esperarei os convites dos chopps, shows, baladas e zuações. A diferença é que vocês terão que me ligar. rs
Prometo não demorar e espero voltar com ÓTIMAS notícias.
Se cuidem!!
ps: Deixo para vocês a dica de um excelente CD: "Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias" da Vanessa da Mata, tá fresquinho, fresquinho e muito bom. Duvida? Então escutem: "As Palavras".
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Assisti um longa nacional muito bem produzido e principalmente roteirizado, como há muito não via. Tentando fugir dos clichês e seus sinônimos, mas é impossível negar que foi o melhor filme nacional que vi nos últimos tempos.
É um Romance (não queira me matar agora...) que foge totalmente do começo meio e fim esperado e principalmente daquela melação inspirada em filmes Hollywoodiano. É composto apenas por um diálogo do casal central que decidem terminar o relacionamento.
A sacada do filme está nesse diálogo, pois ludridia total com a expectativa do telespectador. Afinal a primeira cena é composta pela menina toda bonitinha; com seu all star vermelho, seu óculos de sol tendência, seu shorts curto combinando com a blusinha da última moda; que namora o menino nerd; do cabelo bagunçado, da vasta barba mal feita, com seu óculos de grau retrô, sua camiseta pólo de listras grossas combinando com seu, também, all star só que da cor verde.
O que se espera de um casal de vinte anos com esse estereótipo?
(Cheguei onde queria)
Eles conversam sobre Filosofia, relacionam gostos e temas atuais com alguns fatos históricos. Adoram tecnologia, o menino é apaixonado pelas últimas versões de video-game, a menina ainda não conseguiu se desprender do super nintendo. O menino declara seu amor para namorada fazendo analogias ao Mc Donald´s, a personagens de clássicos desenhos - para citar um Corrida Maluca - e a fatores nunca antes imaginados (pelo menos por mim não!).
O que eles são? Estudantes de cinema. Mas antes disso, eles são jovens que teimam e não aceitam tudo o que é imposto. Que querem ter a própria opinião sobre o que é a vida, e questionar sobre os sentimentos, pois nem tudo o que foi descoberto e ensinado é o veredito.
Para aumentar ainda mais meu encanto, o longa foi encerrado com a música (Pois É) dos meus barbudos preferidos.
ps: Quem se interessou para assistir, o título do post é o nome do filme. Caso queira ler a sinopse: só clicar.
ps¹: rolando no som último cd do Los Hermanos - Quatro.
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A sociedade busca no status e aparência o que não possui na personalidade e caráter.
É comum vermos de forma geral pessoas dando atenção exclusiva somente para beleza. Investindo milhares de reais em plástica para modificar isso ou aquilo, mas não gastar sequer um centavo para sua formação como cidadão. Exemplo? Veja uma entrevista ou tente conversar com as mulheres frutas (você pode escolher, tem a Morango, a Melancia, a Jaca) e perceberá que quando abrem a boca nada construtivo e belo é proferido, dizem somente futilidades berando ao ridículo.
O século XXI é conhecido como a era da informação e caracterizado como o século que “acontece tudo ao mesmo tempo agora”. Porém essa busca constante pelo novo, e consequentemente pelo reconhecimento, distorcem a idéia central; como por exemplo rever determinados valores humanos; tornando a sociedade escrava de sua própria existência e realidade, pois não consegue enxergar além do próprio umbigo.
Pode-se dizer que realmente este tempo em que vivemos é privilegiado. Por tantas descobertas, modificações e inovações no quesito facilitar o dia-a-dia. Mas fica a controvérsia, tudo isso para quê? Mais tempo a favor do quê? De que forma são administrados as horas, os dias, a vida?
A beleza é efêmera, entretanto a inteligência e a busca incessável pela sagacidade é perdurável.
#ficadica
Eu espero, mesmo sabendo que a espera pode ser em vão.
Eu ainda espero, não tenho pressa.
Eu sonho.
Eu leio.
Eu choro.
Eu relembro.
Eu vejo.
Eu sinto.
Eu planejo.
Eu amo.
E quanto a você? O que posso dizer?
Mude o tempo verbal, e veja como tudo se completa no transitivo...
ps: Me preparando para a Primavera, na verdade, passo noves meses de todos os anos fazendo isso.
ps²: Nada mais propício do que esperar a Primavera escutando: "Eu quero sol nesse jardim..."
ps³: A foto foi tirada pela minha pessoa, no Parque Villa Lobos.
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Sabe quando você está nos meados do colegial se deparando com sonetos, poesias, poetas e períodos literários? Pois é, todos já passaram por isso né?! (ou não! rs).
Desde sempre ser cara de pau é uma das minhas características, e no colegial mais ainda, principalmente porque sempre mantive uma amizade saudável com meus professores. Por conta disso, não querendo aproveitar, mas aproveitando, sempre deixava para entregar meus trabalhos em cima da hora. Foi assim que aconteceu com o primeiro soneto que fiz na minha vida.
Cheguei para a aula de Literatura e a saudosa professora Andréia pediu para classe entregar os sonetos (com base no soneto célebre de Camões). Bateu-me um desespero, pois havia esquecido de fazer e sabia que escutaria um sermão daqueles (ter amizade com professor também tem dessas, você tem que ser exemplo, e as broncas são do tipo Mãe quando manda você lavar louça, e o pedido não é obedecido). Cochichei com ela no canto, informando-lhe que não havia feito. Ela me lançou um olhar 103 (o 43 virou fichinha naquele momento) e informou-me: “Você tem dez minutos para me entregar o soneto”.
Corri para a carteira desesperada e o resultado... Confira você mesmo:
Não amar você...
É como acordar com o entardecer
É como estar na multidão, mas no meio do nada
É estar perto à distância.
É sentimento sem razão
Palavras sem sentido
Viver sem emoção
Estradas sem destino.
Amar você é...
Ver o sol em seus olhos, quando encontra os meus
Ser nós dois no meio da multidão.
Amar você é...
Tentar especificar o amor, mas perceber que
Ele não tem explicação.
Tratando-se de um soneto de dez minutos (LITERALMENTE) não ficou tão ruim assim.
O melhor foi entregar o bendito soneto para Déinha (apelido carinhoso dado por mim) e ver aqueles “zóiões” verdes olhando fixamente para mim e em um tom debochado ouvir: “Ai de você se não terminasse no prazo dado”. O que aconteceria se eu não terminasse, eu não sei. Mas se tratando da Déinha era melhor não arriscar. RS
ps¹: A foto foi uma festinha surpresa que fizemos para comemorar o aniversário da Déinha
ps²: Rolando no som: Letra Sem Melodia
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Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.
Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.
Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.
Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.
Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
[John Lennon]
ps¹: Respondendo minha pergunta do título: Penso que Felicidade não tem fórmula, não é uma ciência exata, passa bem longe disso. Cada um adiciona o que acha que deve e faz sua composição. O resultado? O tempo se encarrega de limpar a sujeira deixada (sim! sempre ele).
ps²: Qualquer outro argumento meu, estragaria toda essa essência, então paro aqui.
ps³: Música? Vamos lá então... Assinado Eu
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Quando o assunto é a sétima arte, tenho que admitir que não entendo quase nada. Só sei discutir o porquê gostei, e o porquê não gostei de determinado filme. (se bem que ultimamente os filmes que tenho assistido do Tarantino, tem prendido minha atenção mais do que o normal. Destaque para “Bastardos Inglórios”).
Em busca de um filme bom para assistir nesta noite fria de sábado, selecionei um que me chamou a atenção pelo nome. Pois um professor (só não me recordo se foi o de Redação ou Filosofia) super recomendou para galera do cursinho.
Colchão jogado na sala, edredom preparado só esperando por mim, e eu esperando o filme começar. Entra a vinheta, silêncio na sala.
Primeira cena apresenta um personagem, em seguida outro. Depois corta a cena e começa outra sem explicar a primeira, e assim caminha o filme. Parece complicado e chato demais, não é?!
Mas aí é que está o encanto, este jogo de cenas te deixa louca, e você vai montando o filme a medida que ele vai sortindo o enredo.
Quando se dá por si não está só tentando entender o filme, mas se indagando sobre sua própria personalidade.
Até que ponto vai sua Fé? O que é o tempo? E o amor, você sabe o que é isso? Se morre para viver, ou se vive para morrer? Se estivesse com os dias contados, esperaria a morte chegar, lutaria pela vida, ou puxaria o gatilho, escolhendo exatamente seu último suspiro? O que te separa da felicidade. Mas afinal, o que é felicidade?
Pode ter certeza que são as indagações acima, no mínimo essas, que você fará quando se deparar com a obra prima de Alejandro González-Iñárritu, “21 gramas”.
Você pode contar ainda com a ajuda do Sean Penn e Benicio Del Toro, para suas ideologias caírem por terra. (que bela ajuda hein?!).
O que são 21 gramas? Essa pergunta Alejandro González, responde ao término do filme:
Dizem que todos nós perdemos 21 gramas no momento exato de nossa morte.
Todos.
Quantas vidas vivemos?
Quantas vezes morremos?
Quanto cabe em 21 gramas?
Quanto é perdido?
Quanto perdemos em 21 gramas?
Quanto se vai com eles?
Quanto é ganho?
Quanto é ganho?
21 gramas.
O peso de cinco moedas de cinco centavos.
O peso de um beija-flor.
Uma barra de chocolate.
Quanto pesam 21 gramas?
Alguém se habilita responder?
ps¹: Sem musiquinha hoje... Sorry.
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Em uma tarde de sábado, após chegar do supermercado com sua avó paterna, a garotinha fez seu ritual. Pediu a chave do carro do seu tio para ficar lá dentro sozinha escutando música.
Fuçando nos CDS que havia no carro, achou um que chamou atenção pelo nome, e sem muita empolgação colocou o CD para escutar. De supetão começa: “Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você...”. Embalado no refrão com: “Será só imaginação, será que nada vai acontecer, será que é tudo isso em vão...” Neste momento o coração da garota deu uma acelerada, pois passou um filme na sua cabeça. De quando era criança e ia com seus pais e irmã em período de férias passear pela avenida da cidade. Que sua Mãe comprava roupas para ela e a irmã participar dos Festivais de dança de verão e tudo mais.
As faixas seguintes passaram despercebidas, “Ainda é Cedo” e “Geração Coca-Cola”, mas quando começa a união dos acordes Mi e Lá seguindo a introdução: “Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão...” Aquela garotinha de apenas 11 anos, se prende a música de uma forma que nunca acontecera. A medida que o Renato relatava a história de Eduardo e Mônica, a garota se divertia com tantas descrições irreverentes.
Passando novamente as faixas, pára na música dez. E não consegue pensar nem fazer mais nada. Sentindo-se totalmente entregue. Seus ouvidos só se concentravam na guitarra. Seu cérebro à letra. Ficou atônita, atordoada com a obra-prima. Escutou incansavelmente mais de dez vezes. Emocionou-se. Riu e chorou.
Ainda atordoada com tudo aquilo, leva seu xeque-mate quando chega na faixa 12 e escuta o Russo declarar: “De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver, se o vento ainda está forte vai ser bom subir nas pedras sei...”. A partir daí não teve como negar. Foi conquistada. Como certeza de todo o encantamento, a garota só conseguia chorar, chorar e rir. Um choro da alma, o choro de descoberta, o choro de dor que sentia e não sabia o porquê. Mas o tempo lhe diria.
O tempo passou, a paixão pela banda Legião Urbana só fez-se aumentar. Mais músicas, mais relatos, mais descobertas. Todas às vezes que a garota escutava: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã...” Seu estômago doía (mesma sensação de quando se ama) e não entendia o porquê. Veio entender a dimensão de tudo aquilo, quando sua Mãe dá a luz, mais uma garota para completar um trio na família, e após 28 dias a menina recém-nascida dá seu último suspiro.
Depois da perda entendeu como ninguém tudo o que o Renato quis dizer com a letra. Entendeu o que é o fator tempo. O que é amar. E uma vez que aprendeu a lição corretamente, nunca mais esqueceu.
Essa menina se chama Mirela Renata das Neves e completa amanhã 20 anos de idade. Foi assim que ela descobriu o que era o rock, em todas as suas dimensões.ps¹: Se por acaso alguém ler este texto e não conhecer Legião Urbana, eu só posso dizer, no mínimo, que crie vergonha na cara e escute pelo menos uma música.
ps²: A descrição das músicas citadas no texto, é do CD "Mais do Mesmo". Eu nem preciso dizer o que está rolando no som né?!
ps³: Espero que muitos que me conhecem e não entendem porque não enjôou de "Pais e Filhos" a partir do texto entenda. Pois poucas vezes toquei no assunto, e pretendo continuar assim.
Minha Salva ao Dia Mundial do Rock!!!!
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Amor meu grande amor...
Pro dia nascer feliz eu preciso dizer que te amo, faz parte do meu show, o que a gente quiser, pois o tempo não pára.
Azul e Amarelo fez-se o mundo para nós, exagerado, me acalmo, me desespero.
Eu queria ter uma bomba, pois ando tão down. Acabar com esse pedaço do meu coração e redescobrir que o nosso amor a gente inventa.
Onde Todos Estão? Vida louca vida, por que a gente é assim?
Solidão? Que nada... Eu quero todo amor que houver nessa vida!
ps¹: Nem preciso dizer o que está rolando no som né!?
ps²:Selecionei as músicas que mais gosto, porém algumas por não serem tão conhecidas não tinha vídeos no youtube, por isso só coloquei a letra.
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Mexendo em alguns documentos aqui no pc, encontrei esta poesia e resolvi publicar... Por quê? Eu também não sei, deu vontade e ponto final. Sem mais...
Diz-me o que aconteceu com os dias, às horas, a vontade
A necessidade de me ver, a ansiedade de amar
O pensamento liberto, o desapego ao medo
O riso inocente ao olhar.
Joga-me como xadrez
Sem a chance de voltar
Finge minha ausência, quando estou no ambiente
Mas sei que sofre por negar.
Nega, recusa, repudia um sentimento que se fez nascer
Na pureza da conquista, da mais simples amizade
Quer me fazer crer que a minha companhia te aborrece
E que não sente mais saudade
Pode rejeitar e até desprezar, se é a forma que adotou
Para tentar esquecer
Alguém que um dia tu fez ver
Que poderia ser importante para você.
Ao som de Jorge Vercilo desejo a todos um ótimo feriado!!
=]
Há um bom tempo que me cobro a volta neste espaço para compartilhar com quem por ventura passar por aqui, meus devaneios (ultimamente andam mais constantes que nunca), conquistas (ainda estou atrás delas) e fatos diários.
Minha desculpa era que queria esperar um layout personalizado que um colega de trabalho (não é mesmo @dimoura?!) prometeu-me dar de aniversário. Mas cansei de usar isso como desculpa e cá estou.
Falar que minha vida se resume a uma contínua montanha russa, é clichê demais, eu sei. Mas não vejo outra comparação equivalente. Passaram-se quase 400 dias e junto com eles, quanta loucura, choro, decepções, amores, reencontros, aventuras, descobertas, desafios, alegrias, conquistas e perdas...
Superei tudo (ou quase tudo) que indagava no último post, há mais de um ano. Consegui o “destaque” que almejava no trabalho. Tirei minha carteira de motorista. Continuei fazendo cursinho e fui reprovada no vestibular por três pontos (mas ainda não desisti, pois essa palavra é praticamente inexistente no meu Aurélio de vida). Consegui um estágio super #FODA em uma agência de comunicação digital, mesmo sem cursar o ‘tar’ do Jornalismo (escolhi essa profissão quando tinha dez anos de idade. Você ainda tem alguma dúvida de que posso ser outra coisa?). E descobri através de tudo isso (e muito mais, que não vem ao caso) que minha vida a cada mês, dia, hora, se torna uma linha tênue entre razão e emoção, ser ou não ser (ah! Nem Hamlet soube ao certo...), lutar ou mudar.
Enfim, como podem perceber ainda continuo a mesma Mirela de sempre, indagando, sonhando, buscando, se ferrando, sorrindo, chorando, mas lutando.
Sejam bem vindos novamente.
Até a próxima.
rolando no rádio CD do Paulinho Moska "Tudo Novo de Novo", nem preciso dizer que eu super recomendo né?!
=]
